5 comentários:
A frase final é arrasadora de tão real que é! Como funcionária pública que sou, gostaria muito de vir aqui rebater e defender os meus (muitos) colegas, mas não tenho argumentos! É certo que aqui, como em qualquer outro lugar, há maus e bons profissionais. A grande diferença reside que no privado, os maus seguem directamente para o desemprego ou para a despromoção. Aí, a máxima de Murphy é aplicada e todos são promovidos até ao limite das suas capacidades!
Irene a 29 de Janeiro de 2009 às 16:40

Não concordo! Não concordo com os milhões gastos neste tipo de megalomanias! Sou da opinião que primeiro mudam-se as pessoas e só depois mudar-se-ão palácios! É obvio que todos os actuais funcionários dos 25 serviços a deslocar para esta Cidade já estão incluidos no projecto e em todos os cantinhos e tenho a certeza que ainda cabem mais uns boys&girls que terão de ser encaixados por ser ano de eleiçoes!
José da Boa Fé a 29 de Janeiro de 2009 às 16:51

Quem assim fala, gago não é!
Pena esconderem-se por detrás de um nick. De qualquer forma, não deixo de concordar!
Até mesmo com o José.
P. Fonseca J. a 29 de Janeiro de 2009 às 17:02

Eis um tema em que tenho relativa facilidade por trabalhar no meio da Justiça! Há quase 10 anos que ouço falar da cidade judiciária. Inicialmente era para ser na Expo, depois, era para ser em Algés/Oeiras - projecto que não foi para a frente por causa de uns PDM's (era mais uma negociata) - e agora novamente na Expo. É tudo muito bonito. Concordo que os serviços espalhados pela cidade não ajudam. Concordo que o arrendamento de diversos imóveis também não ajuda nada ao erário público. Já penso que o encaixe de 30 milhões de euros não vai dar para tapar o buraco de milhões de euros gastos em arrendamentos de prédios para instalações provisórias/definitivas de tribunais, como foi o exemplo do tribunal do trabalho que ficou instalado num prédio que seria para habitação. Quantos milhões se gastou ao longo destes anos em arrendamentos?
Também há que dizer que não basta mudar a "carapaça". É muito bonito trabalhar em siítios mais novos, supostamente funcionais, mas a justiça não se basta com isso. Enquanto não forem abertos concursos para contratação de mais funcionários de justiça e magistrados; enquanto os materiais utilizados forem obsoletos - há juízes que usam os seus portáteis porque os computadores fornecidos são de mil novecentos e troca o passo - enquanto não derem formação gratuita a todos os agentes da justiça - os funcionários aprendem por si a trabalhar no citius, o mesmo com juízes, magistrados do MP, advogados - a justiça continuará lenta. A cidade judiciária na Expo, se por um lado tem a vantagem de agregar todos os serviços, por outro lado, segundo consta (ainda não confirmei) está longe de todos os transportes públicos, como Metro/Autocarros, implicando deslocações de carro - custos acrescidos para as partes. Enfim, por isso acho que "quando a esmola é grande...". Eu estarei por cá para ver a eficiência da máquina judiciária e da justiça!
SSF a 30 de Janeiro de 2009 às 11:08

A referida cidade está a ser construida muito perto do local onde trabalho! Tem sido uma obra rapidissima e pelo que posso ir ouvindo nos corredores, com grande qualidade e profissionalismo! Tal como é dito, só espero que os edificios venham a ser ocupado por excelentes e empenhados profissionais!
Basta de Palácios quando estamos rodeados de "burros"!
Suzy a 3 de Fevereiro de 2009 às 11:52