Recorram aos prontuários! Aos dicionários! Às gramáticas! Ao que quiserem!
Mas, a quem tem tratado o português a pontapé, em pleno século XXI, pede-se, apela-se, a que, simplesmente, parem!
Cada vez mais assistimos aos atropelos ao português. Desde a escrita juvenil com abreviaturas impensaveis, que devem dar mais trabalho do que escrever as palavras inteiras, aos k's por todo o lado, aos "tipos" e aos "tas a ver", os a's, com H e sem H nas alturas erradas, até aos erro escrito da hifenização. Por aí se vêm os "esta-mos", os "va-mos", ou "trabalha-mos"... Medo! estas palavras escrevem-se estamos, vamos, e trabalhamos. Os pronomes reflexos usam-se quando há uma acção relaccionada com o sujeito.. daí o nome e o reflexo.
Mas não é só na escrita que há todos estes erros. Também no discurso oral a coisa não anda a correr bem. Sim é certo que tudo isto não se passa só com o português. O que não é motivo para desvalorizar tanta asneira junta.
O Viajar deixa um exemplo, em inglês, de como se maltrata uma língua e de como se pode, de uma forma simples, dar a volta ao texto... E chegar ao nível de um discurso bem articulado e com impacto, como o do último Nobel da Paz. (Independentemente de este o ter merecido ou não.....)
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