Têm sido interessantes os concursos que permitem descobrir novos talentos musicais no burgo ( excluem-se obviamente os concursos da TVI com os miúdos, estes em concreto são inanarráveis, servem apenas para provocar traumas insuperáveis nas crianças que participam). Do Chuva de Estrelas e do Ídolos já saíram vários cantores, com maior ou menor qualidade e projecção, o que demonstra que o formato é capaz de revelar e captar talento e de ser consequente. Sempre com muita emoção, normalmente até a mais, as novelas prendem o público e, com mais ou menos justiça, vão deixando os melhores brilhar. Na última transmissão do Ídolos, justiça e coerência foi coisa que não existiu. Numa emissão onde apresentadores, júris e parte dos participantes estiveram longe de brilhar, gerou-se uma situação insólita entre as duas últimas concorrentes avaliadas: um desempate a frio com uma cançãozinha depois de terem chorado que nem umas Maria Madalena arrependidas. Não se faz e retira a credibilidade ao concurso. Isso e meter um freak auto-intitulado "King of Love" com um protagonismo descabido. Enfim, salva-se a Inês Pereira, essa pérola de 17 aninhos e que é igual à filha do protagonista do Californication.