O Viajar espera que todos os viajantes tenham tido um Feliz Natal!
Apesar da crise a média de consumo em compras a nível nacional desceu apenas dois euros, o que pode indiciar (ou não) que 2009 não será assim tão mau.....
O Viajar aproveita para lembrar que o Natal moderno é já uma mistura de celebrações. Não só o nascimento do menino, como também a mescla de festas pagãs e que, desde há uns anos, conta ainda com a generosidade do Pai Natal.
E se a coisa fosse mais rigorosa, se calhar teríamos um Natal mais perto daquilo que os australianos ou brasileiros têm hoje em dia. Por tudo isto, temos que agradecer ao Imperador Constantino, romano que, diz-se, converteu-se ao cristianismo no ano de 312. A fim de diminuir a importância de rituais pagãos no solstício de Inverno "mudou" a celebrtação do Natal para 25 de Dezembro.
A análise à Bíblia diz que tal não poderia ter acontecido nesta altura, devido às referências aos pastores que estavam nos campos com as ovelhas na noite em que Jesus nasceu. O mês judaico de Kislev, correspondente aproximadamente à segunda metade de novembro e primeira metade de dezembro no calendário gregoriano era um mês frio e chuvoso. O mês seguinte é Tevet, em que ocorrem as temperaturas mais baixas do ano, com nevadas ocasionais nos planaltos, o que é confirmado pelos profetas Esdras e Jeremias, que afirmavam não ser possível ficar de pé no exterior, devido ao frio.
Entretanto, o evangelista Lucas diz que havia pastores a viver ao ar livre e mantendo vigias sobre os rebanhos à noite perto do local onde Jesus nasceu. Como estes factos seriam impossíveis para um período em que seria impossível ficar de pé ao lado de fora em função do frio, logo Jesus não deverá ter nascido em Dezembro, mas na primavera ou no verão.
Quanto à árvore de Natal, as origens podem ser várias: diz que os na Roma Antiga, os romanos penduravam máscaras de Baco em pinheiros para comemorar uma festa chamada de "Saturnália", que coincidia com o nosso Natal. Há ainda referências a uma tradição celta, que levava a que as árvores fossem enfeitadas no Inverno para que o seu espírito não morresse com o frio.... Já o Pai Natal vem do Santa Klaus, que ganhou uma nova força com refrigerante norte-americano... mas essa história já é mais conhecida.....
A próxima festa, já sem carácter familiar e mais dada à diversão pura e dura, é uma simples transição de calendário. A Passagem de Ano virá, uma vez mais, dos romanos. Diz-se que os romanos foram os primeiros a estabelecerem um dia para a comemoração desta grande festa, em 753 a.C. O ano começaria então a 1 de Março, mas foi trocado em 153 a. C. para 1 de Janeiro e mantido no calendário juliano, adoptado em 46 a.C. Em 1582 a Igreja Católica consolidou a comemoração, quando adotou o calendário gregoriano, celebração essa que se mantém até hoje....
Posto isto, o Viajar aproveita para desejar a todos os seus viajantes um Grande 2009, que permita a todos ver a crise por um canudo!
Bom Ano!