O Blog da Escorregadela intelectual (versão 2.0)

02
Mai 12

Ontem, 1º de Maio, dia de Luta dos Trabalhadores, dia para celebrar as conquistas que os trabalhadores do mundo conseguiram após a industrialização, designadamente a jornada semanal das 40 horas de trabalho entre outros direitos, o Grupo Jerónimo Martins, dono da cadeia de supermercados "Pingo Doce" abriu portas, obrigou os seus trabalhadores a trabalhar, violando o que tradicionalmente era tido como pacífico - o único dia do ano que os trabalhadores efectivamente não trabalhavam - e, sem pruridos, criou uma campanha vergonhosa, de dar um desconto de 50% nas compras de valor superior a € 100,00.

De imediato, se viu os resultados de tal campanha infame! As fragilidades sociais de um país à deriva ficaram expostas, as pessoas, carenciadas, ou menos carenciadas, correram paras lojas Pingo Doce, enfrentaram filas enormes, entraram em brigas físicas, para aproveitarem a "esmola" do Pingo Doce. UMA VERGONHA!

O 1º de Maio de 2012 vai ficar assim indelevelmente marcado por esta forma torpe de atacar os valores sociais, por esta forma de aproveitamento das necessidades das pessoas para alcançar o lucro fácil e atacar os valores de Abril e os valores do 1º Maio.

Mas o mais grave é que esta operação não foi acompanhada pela ASAE e nenhum membro do Governo se pronunciou sobre a mesma. Depois de retirar a sua sede e capitais sociais para a Holanda, o Grupo Jerónimo Martins ataca a sociedade com esta campanha ignóbil! O que Ms. Brown viu através das fotografias, através da TV e do que ouviu dos relatos que lhe iam chegando, deixam-na apreensiva. A concorrência desleal do Grupo Jerónimo Martins aniquila qualquer esperança num futuro melhor. Só hoje é que a ASAE apareceu para fiscalizar, mas deveria ter aparecido para prevenir, ao fim e ao cabo não é essa a sua função principal? E só apareceu hoje para fiscalizar, depois do mal feito, porque houve vozes que se levantaram contra esta prática desleal. E o Grupo Jerónimo Martins sabe também que as sanções que poderá vir a sofrer são diminutas face ao lucro que teve ontem.

Até quando este capitalismo cavalar que passa por cima de tudo e de todos? Uma Vergonha sem dúvida...

Ms. Brown às 13:04

170 comentários:
este capitalismo cavalar vai continuar enquanto o "comunismo chinês" continuar a dar excelentes direitos e beneficios sociais ao seus cidadãos
cicero a 2 de Maio de 2012 às 15:34

" (...) abriu portas, obrigou os seus trabalhadores a trabalhar, violando o que tradicionalmente era tido como pacífico - o único dia do ano que os trabalhadores efectivamente não trabalhavam (...)" Só me vou referir a esta parte, não é o primeiro ano que o fazem, não foram os únicos a abrir portas, já para não falar de tantas outras pessoas que trabalharam nesse dia e não são "lembradas". Não peguem em outros assuntos para falar de uma promoção, que de promoção para muitos nada tem e para outros tem muito.
Sara a 2 de Maio de 2012 às 15:37

Na situação actual em que todos vivemos compreendemos a corrida aos produtos a metade do preço , mas quem lá foi gostou de estar a gozar o feriado do dia do trabalhador mas os empregados do pingo doce estiveram a trabalhar nos e que temos a culpa neste dia não devíamos ir fazer compras para que todos tenham direito ao dia do trabalhador ,mas como somos um povo assim só olhamos para o nosso umbigo
Catarina Marques a 2 de Maio de 2012 às 20:25

Os empregados receberam a triplicar e tiveram direito a comprar as coisas a metade do preço para eles sem estarem em filas....Muitos queriam trabalhar naquele dia mas não deu para todos
Manuel Gomes a 2 de Maio de 2012 às 23:18

Não sejam ridículos... Os empregados do Pingo Doce foram os únicos a trabalhar no 1º de Maio? NÃO! Quantos centros comerciais temos no país? Quantos fecharam? POIS! Trabalharam e pelos vistos foram bem pagos, gozaram de uma folga extra e ainda podem usufruir da promoção noutro dia! Sinceramente não se entende todo este alarido! é vergonhoso... Pelos vistos a promoção incomodou os ricos...porque os pobres não se queixaram e AGRADECERAM! Parabéns à Jerónimo Martins e venham mais promoções...Afinal estamos em crise ou será que é só para alguns? Quando dizem gozar o 1º de Maio dá vontade de rir..Por causa de tantos feriados é que o país está assim.. Meus senhores, trabalhem mais e critiquem menos quem quer fazer o bem!
Elisa a 3 de Maio de 2012 às 00:00

porque não vais trabalhar para as obras.
Anónimo a 3 de Maio de 2012 às 10:10

Concordo plenamente.
O que o Pingo Doce fez foi uma grande ajuda á classe média/baixa.
Iam estar abertos na mesma, só que aproveitaram e ainda ajudaram muita gente.
Deviam ser todos assim
Marisa a 3 de Maio de 2012 às 10:11

Marisa, acorda que já é dia!!
Anónimo a 3 de Maio de 2012 às 12:25

Apoiado e concordo plenamente
Anónimo a 3 de Maio de 2012 às 10:35

Nem mais. Foram trabalhar, não foram obrigados e são compensados por isso. E muitos outros estiveram também a trabalhar, mas desses ninguém fala. Não interessa, não dá protagonismo.
Além disso, porque não falam da campanha 75% desconto em cartão do outro grande grupo???? Será que a ASAE foi informada antecipadamente?

Fernanda a 3 de Maio de 2012 às 12:27

OH Elisa, achas que o Jerónimo está preocupado com os pobres? e com os seus trabalhadores? vai-te curar acorda para a realidade ....
Anónimo a 3 de Maio de 2012 às 12:21

Não vejo qual é o problema de os funcionários do grupo Jerónimo Martins terem ido trabalhar no dia 1 de Maio. Relembro que existem muitas outras pessoas que não podem gozar o feriado por se encontrarem também elas obrigadas a trabalhar nesse dia, tais como médicos e enfermeiros. Relembro ainda que os funcionários do presente grupo obtiveram ainda benefícios de terem ido trabalhar.
Anónimo a 3 de Maio de 2012 às 00:23

Quem aderiu a essa promoção foi cúmplice...eu não aderi pois não tenho paciência para me ir meter na "boca do lobo"...ou neste caso mais seria numa manada de gado
Luis a 2 de Maio de 2012 às 15:41

Olha, mas no meio da manada se calhar o unico BOI eras tu e se calhar ja com uns valentes par de cornos...
pedro a 2 de Maio de 2012 às 16:10

Já rstou a ver que fazias parte da manada.
Já eatás a abanar com o rabo......
Farto de otários a 2 de Maio de 2012 às 20:23

Eu sei que custa a aceitar, eu sei que custa a perceber, eu sei que custa a ver os sonhos desfeitos, eu sei que deve ser difícil ver o percurso de uma ideologia utópica desmoronar-se. Eu sei como deve ser doloroso.
Mas a verdade é que o 25 acabou, foi sepultado e todos os dias há mais uma pazada de terra para enterrar bem fundo aquela farsa que nos venderam. Fomos ingénuos, incautos, compramos ilusões. Agora meus amigos, acordem desse torpor em que temos vivido e encarem a realidade de frente, como homens, com frontalidade. Acabou ! ! ! O sonho acabou.
pedro.s a 2 de Maio de 2012 às 16:14

Quem está acabado és tu !!! Enquanto houver pessoas, elas vão tentar melhorar-se !!! Faz parte da essência humana, evoluir !!!! O 25 DE ABRIL, ENTRE OUTROS SIGNIFICADOS, TEM O DA EVOLUÇÃO DAS PESSOAS, ESTÁ BEM PRESENTE !!!! Quem não entende isto, ou é neo-liberal, portanto, perverso, ou não tem compreensão, maturidade suficiente para se conhecer a si próprio !!! E se for o primeiro caso, neo-liberal, então tem medo de assumir tanto a sua diferença dos outros, como a sua igualdade, sempre o medo !!! O QUE MOVE ESTAS PESSOAS É O MEDO, PRECISAM DE TRATAMENTO !!! Mas, até que queiram ir ao médico, vai levar muito tempo, ou até podem nunca ir !!!!!!!!!!! desejo-lhes muita saúde e sorte !!!!!!!!!!!!!!

Caro Morcego

O 25 de Abril foi uma oportunidade dourada para uns quantos saquearem o País, aquilo que o meu amigo chama de evolução foi uma oportunidade de roubo descarada e as pessoas que foram mortas e violadas nas ex-colónias foram, para si, "Danos colaterais", certamente.
Desevoluído a 2 de Maio de 2012 às 20:04

Meu caro ninguém o mandou ir para os países africanos armado em dono, isso é que os senhores nunca conseguiram perceber.
Colonia? só água.
Anónimo a 2 de Maio de 2012 às 21:19

Gostei!!! :)
barbosa a 2 de Maio de 2012 às 22:56

Exactamente!
Comunista a 2 de Maio de 2012 às 23:14

Já agora para sua informação meu nabo ninguém quis ir para as chamadas ex-colónias era uma hipótese de emprego para muitos dos que foram porque como antes agora também não há emprego neste país e muitos tem que imigrar ou então andam por aí a pedir esmola é o país que tivemos e temos e possivelmente vamos têr durante muitos anos.
simonfla a 3 de Maio de 2012 às 10:05

Não sei se o sonho acabou, porque não se trata de sonho mas de uma realidade palpável. Nem me consta que o dito mundo civilizado tenha andado a sonhar utopias celebrando o valor do Trabalho e da sua função social, uma vez que o dia 1º. de Maio é celebrado nas democracias ocidentais ou ocidentalizadas, nos EUA e em grande parte dos países que vivem sob regimes democráticos, numa multiplicidade de culturas e de latitudes geográficas. Contraditoriamente ou não, também é reconhecido nos poucos países comunistas ainda existentes.
- Que nada teem a ver com o 25 de Abril!
Quanto a este, como se sabe, foi o regime democrático que "restaurou" o "valor" do trabalho e o respeito pelo trabalhador, que nos outros países de há muito era e é reconhecido. - Pensar o contrário é estar a confundir a abordagem, é desculpar práticas que pretendem a inversão de tais valores!!

Um trabalhador consciente e nada utópico!! Abraço, meu amigo.
Luis a 2 de Maio de 2012 às 21:17

O Sonho comanda a vida. E quem não sonha está morto. Viva o sonho, viva a vida e viva a LIberdade. Aqueles que confundem liberdade com irresponsabilidade, má educação, imoralidade, não merece vivê-la, não merece estar em sociedade, são bichos raros com um só olho virado para o próprio umbigo.
Maria santos a 2 de Maio de 2012 às 21:29

Só não aderiste por ñ teres pacencia?Pensei que fosse por razões altruistas.Sendo assim arranja paciencia e junta-te à manada de gado.
carlos a 2 de Maio de 2012 às 16:14

Como se pode ter Memória do passado se nem sequer se tem memória do presente? - Só um país verdadeiramente instruído sabe o que está aqui em jogo.
Podem-me argumentar que o que o país precisa é de trabalho.
Que quanto mais as empresas tiverem lucros, mais há para distribuir pelos seus colaboradores.
Que o Pingo Doce quis promover uma campanha com a qual as classes trabalhadoras beneficiam, incluídos os seus próprios trabalhadores.
Que o Pingo quis "apagar" a má impressão que deixou na opinião pública quando transferiu para país mais favorável fiscalmente o seu domicílio operacional, eximindo-se ao esforço desigual e completamente arrasador exigido aos restantes portugueses, que, como se sabe, recai sobretudo nas classes médias.
Que...... que..... que....

Mas será que a justificação plena fica apenas por estes "Que...."?

Seguramente que as motivações são outras, estas mais "elaboradas", mais "subtis", cujos contornos ideológicos me não parecem de desprezar.

Luis a 2 de Maio de 2012 às 16:40

Manada tens razão. Estava lá a tua familia toda.
Vitor a 2 de Maio de 2012 às 17:37

Pois,gente como tu existe muito que não se mexem nem para seu beneficio....mas para criticar estão sempre dispostos.
Anónimo a 2 de Maio de 2012 às 20:29

eu estive la e comprei produtos de 1 necessidade ganho pouco ...agradeço esta iniciativa quanto a estarem a trabalhar eu tambem ja trabalhei em feriados e nao vi qual o mal ate se ganha um pouco mais...agora gado ...que eu saiba quem la esteve nao e da sua familia ....por isso nao sao gado
jose afonso a 2 de Maio de 2012 às 21:50

cala-te vaca louca nao sbes o que dizes
Anónimo a 2 de Maio de 2012 às 21:57

Eu fui ao pingo doce e as únicas vacas e bois que lá vi estavam mortos e no talho, não o/a vi lá a si.
José Lopes a 2 de Maio de 2012 às 23:11

e a vaca da tua mae nao foi trabalhar, na esquina do pingo doce?
joao a 3 de Maio de 2012 às 04:52

Não entendo as critias ao Pingo Doce!
Ontem esta cadeia de lojas permitiu a muitas familias fazer compras a metado do custo.
Quanto aos funcionários que "tiveram de trabalhar", ninguem se lembra de outros "concorrentes" que também estiveram abertos, e, de outros ramos de negócio, que independentemente da data que se comemora os funcionários têm de trabalhar.
Joaquim Sousa a 2 de Maio de 2012 às 15:56

Colega, concordo plenamente, comprar por metade do preço nos dias em que estamos, é de louvar a deus, só não percebo pq é que a CGTP está contra isto, ajudou muita gente a poupar dinheiro, mas os sócios da CGTP que continuem a des contar para lá pq os mamões que lá estão precisam de ir buscar o dinheiro algum lado...
pedro a 2 de Maio de 2012 às 16:16

Vamos lá a ver se eu percebo o seu raciocínio: Todos os dias o povo português leva no focinho com os preços dos bens essenciais a aumentar constantemente, os impostos directos e indirectos a aumentarem constantemente, os combustíveis a aumentarem constantemente num jogo vergonhoso e especulativo. A desculpa para isto tudo é a crise, os mercados, os capitalistas que andam aflitos porque já não sabem onde hão-se explorar mais para encherem as panças sem fundo, etc. e agora aparece um gajo cheio da massa e, por sinal, muito amigo dos nossos governantes e resolve vender os seus produtos ao desbarato para ajudar os pobrezinhos no 1º de Maio, sem se importar de ter prejuízo nessa venda, tanto mais que a mão de obra deste dia lhe saiu mais cara pois pagou a dobrar aos seus escravos, e você não desconfia de nada e até acha que os gajos da CGTP é que são os mamões? Percebi bem? É mesmo isto que você pensa? Ou, melhor: Você não consegue pensar mais do que isto?
Comunista a 2 de Maio de 2012 às 23:28

É exactamente essa a questão! Permitiu a muitas familias fazer compras a metade do preço (familias essas ke não fizeram puto no 1º Maio!), quando toda a gente deveria ser solidária e neste dia apoiar kem trabalha boicotando as idas aos supermercados! mas sabe tão bem, fazer os outros de cabeçudos, não sabe? Estão a trabalhar arranhem pk eu estou a gozar o meu feriado! tão pouca solidariedade......ao ke xegámos!
Anónimo a 2 de Maio de 2012 às 17:01

enfim!
Preso por ter cao e preso por nao ter.
criticus a 2 de Maio de 2012 às 15:57

Boa tarde

Esta campanha de 50% primeiro levou as pessoas a comprar coisas desnecessárias ou a fazer stocks em casa, o que numa altura em que essas mesmas pessoas não andam bem de finanças é um erro grave. Depois vem demonstrar como o nosso pais esta dividido, conheço gente que antes da campanha estava contra os trabalhadores irem laborar nesse dia mas quando souberam da campanha "vamos lá " os trabalhadores do pingo doce que aguentem.
Horacio Pires Peres a 2 de Maio de 2012 às 16:03

Hoje tenta-se perceber se o que o Pingo Doce fez foi, ou não, bem feito e acima de tudo legal.
Falando apenas no que se pode ler neste blogue acho que é bastanto "estranho" falar na "obrigação em trabalhar" deste espaço comercial quando na realidade todos os outros estiveram abertos com funcionários lá dentro, também a trabalhar, e mais horas.
Depois acho ridiculo existirem pessoas que ficam sensibilizadas com este tipo de acções realizadas pelas grandes companhias. Se na realidade, o que interessa ao consumidor final são os preços e o aquilo que se pode ganhar com promoções e/ou outras acção do género.
Criticar quem foi, quem precisou ou quem apenas aproveitou para comprar comida para 2 meses, é ser demasiado correcto politicamente.
Usamos e precisamos destes espaços para viver, precisamos, muitos de nós destas acções para poder comer.
Se calhar quem escreve este tipo de criticas almoça por 4 euros numa pastelaria transformada em restaurante, quando podia comer por 20 num restaurante de nome.... criticável certamente aos olhos de quem critica o Pingo Doce.
O consumidor adapta-se e procura o melhor para si, quem oferece essa possibilidade é criticado e julgado... isto sim, é um factor triste.
E, pessoalmente, estou á vontade, não fui ao Pingo Doce.
Hugo Albuquerque a 2 de Maio de 2012 às 16:09

Estes gajos do pingo amargo. Fizeram a malta trabalhar no dia do trabalhador, venderam os produtos com o prazo acabado. E ainda por cima têm publicidade gratuita, e depois ainda levam o dinheiro para a Holanda. E o meu povo gosta é disto, fica com a dispensa cheia de coisas que nem sabe como as vai gastar. E o governo fica pensando assim, se eles ainda têm dinheiro para limparem as prateleiras do pingo amargo. Vão já arranjar uma maneira de tirar mais algum.
Troca-me aqui a ver se eu deixo a 2 de Maio de 2012 às 18:20

Só fala assim quem não precisa, mais do que o primeiro de Maio está a comida para por na mesa todos os dias. Eu trabalhei e foi uma honra.
cunha a 2 de Maio de 2012 às 16:09

Se fazem promoções é porque fazem "dumping"... se não fazem é porque as margens são elevadas... Não se compreende... Afinal quem quis e pôde aproveitar, aproveitou e ganhou alguma folga orçamental que nos dias que correm é importante... Acho muito bem...
Em relação aos funcionários do Pingo Doce, foi como outros de várias empresas... trabalharam porque quiseram (tinham direito a fazer greve...) e não houve ninguém a apontar armas para isso... Para além do mais ganharam 3x mais pelo dia de trabalho, têm um dia extra de folga e ainda podem comprar noutro dia os produtos a 50% do preço... Não foi mau negócio !!!
Nuno a 2 de Maio de 2012 às 16:11

Concordo plenamente com este comentário. Aproveitaram o facto de ser feriado para atrair milhares às lojas para obter "montes" de lucro. Ainda por cima gozaram com os trabalhadores principalmente pelo facto de a promoção que atraiu milhares ter acontecido num 1º de maio. E outra coisa foi a falta de civismo que houve. Pessoas feridas... A polícia a intervir... Duas pessoas a agredirem-se por causa de um saco de bacalhau como se não houvesse mais bacalhau no mundo. Sinceramente ontem o que aconteceu pareceu um cenário de um país de terceiro mundo onde existiu uma catástrofe enorme que dizimou quase tudo. Que pouca vergonha esta. Isto realmente só em Portugal. E digo mais, nem que as compras fossem todas grátis eu não aproveitava a promoção. Sinceramente... Tenho dito!
Anónimo a 2 de Maio de 2012 às 16:12

Mas qual é o vosso problema? então fazem uma promoção de 50% e não aproveitava. Quem disse que as pessoas compraram para deitar fora? eu estive lá e comprei o que quis, não bati em ninguem , nem me zanguei com ninguem, nem comprei nada fora de prazo, nem para deitar fora. Gastei 240,euros e paguei 120euros-não foi só para mim, para a minha filha também, aliás, fui lá mais por ela. que a vida não está fácil, para quem tem filhotes.- Claro que demorei a sair.. è normal. com uma promoção destas, as pessoas aderiram em força. Agora, se me disserem que á pessoas, que viram autenticas bestas, é verdade, mas isso elas já são, mesmo fora do Pingo Doce.
Maria a 2 de Maio de 2012 às 16:40

O facto de retirar impostos para fora do País Foi Mau. Agora as promoções, quanto mais melhor. Eu não fui lá porque não soube. Ajudar quem precisa é bom ,dar postos de tabalho é bom. os criticos muitos deles nunca mexeram uma palha para levantar o País. Tenho dito
António Alves Nunes a 2 de Maio de 2012 às 17:26

Desculpe se lhe respondo. Não julgo quem vivendo com algumas dificuldades aproveita esta campanha do PD. Mas acaso já se deu ao trabalho de pensar qual foi o impacto da abertura destas superfícies comerciais em dias santos e feriados, na diminuição do desemprego, com cujo propósito alegadamente justificavam a abertura? Qual o verdadeiro impacto na vida particular dos trabalhadores daqueles estabelecimentos que carecem, como todos os trabalhadores, de tempos de lazer para estarem com as famílias, usufruirem da cultura (cinemas, teatros, espectáculos, museus, etc..), terem vida pessoal e íntima mais liberta com os respectivos conjuges, filhos ou namorados?
- Não me consta que tenham aumentado os seus quadros nem a isso as administrações ou o próprio Governo se pronunciaram até hoje sobre tal assunto. Porquê? - Porque nada do que prometeram cumpriram e com a abertura apenas os trabalhadores saíram prejudicados.
O Dia do Trabalhador é celebrado mundialmente nas sociedades mais desenvolvidas, mesmo nos países comunistas, onde não se trabalha e faz a exaltação do trabalho e do trabalhador como elementos de valorização social. Foram as sociedades que o reconheceram; foram as sociedades que assumiram o 1º. de Maio como um dia de celebração!!
Querer negá-lo, não o respeitar seja a que pretexto fôr, é negar tais valores, é negar a consideração que a todos os trabalhadores é devida, independentemente de quaisquer outras considerações.
O que é triste é que os próprios trabalhadores, ou por ignorância ou por alheamento incompreensível, não o reconheçam!!

Um abraço!

Luis a 2 de Maio de 2012 às 19:57

Então e os hotéis, restaurantes, cafés, etc. também deviam fechar para os trabalhadores poderem usufruir do tal feriado!... Já agora encerre-se tudo, para todos poderem ficar de papo para o ar!
Isto é tudo pura demagogia. A esquerda luta por feriados, menos horas de trabalho, mais férias e direitos, só direitos. Onde estão afinal os deveres? Quem reconhece que o país precisa de mais produtividade em tempo de aflição?
Tenho a impressão que esta gente ainda não se apercebeu da gravidade da situação que vivemos. Ou então faz-se de parva e assobia para o lado. Acham que o Bloco de Esquerda ou o PCP fariam de Portugal um paraíso para todos? Vê-se pela calanzisse que querem imprimir na cabeça dos trabalhadores, que futuro lindo teria o nosso pais!

Quem lhe disse, minha senhora, que o país vive numa aflição? Eu não vejo nada disso, bem pelo contrário: Os nossos governantes vivem à grande e à francesa; Os banqueiros, administradores, grandes empresários, vivem à grande e à francesa; Os filhos, sobrinhos e enteados desta gente toda vivem à grande e à francesa, depois de fazerem os seus cursos em faculdades privadas e de arranjarem logo emprego a ganhar 4 ou 5 salários mínimos; As senhoras esposas desta gente vivem à grande e à francesa, sempre enfiadas em clínicas de estética e em festinhas de socialites. Os sem vergonha que roubaram este país vivem à grande e à francesa em Cabo Verde ou então são presidentes da república... e diz a senhora que este país vive numa aflição???!!! Valha-a Deus minha senhora!
Comunista a 2 de Maio de 2012 às 23:09

Os Hospitais não asseguram permanentemente (24h) a salvaguarda da vida humana, tal como os Bombeiros, as forças militares e militarizadas no que toca à segurança e manutenção da ordem pública, as profissões convencionalmente necessárias ao suporte das necessidades básicas das populações, bem como outras profissões que pela sua natureza e finalidade económica não podem ser dispensáveis? - Não se trata, pois, como certamente sabe, de encerrar o país.
Nem se trata de conceitos de "esquerda" como lhe atribui. - De outra forma, como explicar a prática de feriado no 1º. de Maio em países alegadamente governados por governos de "direita" ou próximos de valores com ela conotados como os EUA, o Japão - que o subscritor muito bem conhece - a França, a Alemanha, e tantos, tantos outros?
Também me parece que confunde "produtividade" com trabalho, sem olhar a outras condicionantes tão ou mais importantes que este.
Pode-se trabalhar apenas 4 horas e alcançar picos de produtividade 100%. Pode-se trabalhar uma jornada de trabalho com uma produtividade insignificante ou mesmo nula.
O problema de PORTUGAL não está, pois, na quantidade do trabalho, mas muito especialmente, na "qualidade" desse trabalho. Qualquer analista sério e isento sabe disso ainda que muitos "especialistas", advogando em causa própria, nos queiram fazer crêr do contrário. Daí que "esta gente" - como apelida quem sustenta uma opinião contrária à sua - funda as suas razões numa visão realista da sociedade portuguesa, na vivência de uma extensa e responsável carreira profissional que abrangeu a vigência de 2 regimes político-sociais, e alicerçada em estudo e prática aturados, que abarcam disciplinas tão diversas. que vão dos vários ramos do direito à gestão das organizações, à sociologia do trabalho, para citar apenas algumas.
Portugal não precisa de outros trabalhadores para além dos que tem! Precisa é de políticos e de dirigentes sérios, interessados verdadeiramente na causa pública. Também precisa de patrões com outra visão mais alargadada da sua actividade económica, sérios, cumpridores das suas obrigações fiscais, respeitadores dos direitos dos seus trabalhadores.
Também precisa de uma sociedade mais equilibrada, onde aos que nada teem sejam facultados os mais elementares meios de susbsistencia sem que isso revista a forma de "caridade".
Quando assim é, o que torna importante ser de "direita" ou de "esquerda"?
Quando assim é, qual o "pecado" de quem quizer "sonhar" o poder fazer desde que não prejudique terceiros?

Saudações, Maria Teresa.

Luis a 3 de Maio de 2012 às 00:45

O que está em causa não é a promoção; é o modo como esta foi feita e no dia em que foi feita. O presidente da república afirmou querer projectar o nome de Portugal,e este foi projectado: vimos manifestações em Espanha, em França, na grécia, nos EUA. Aqui assistiu-se a manifestaçõs no PD.
O 1º de Maio é uma criação ocidental, fruto de uma industrialização feroz contra os trabalhadores, sem quaisquer direitos. Passou a ser uma data comemorada à escala global.
Quanto ao facto de se comparar o super com médicos e enfermeiros ou com a restauração...é de uma saloiice atroz. Existe aquilo a que se chamam serviços básicos e basta atravessar a fronteira para o constatar-tudo fechado, excepto a restauração, serviços de emergência, etc.
É por essas e por outras que estamos como estamos. E já agora, eu não poderia dar de mão beijada 200 e tal euros em compras, mas parece que ainda há muito dinheiro para ser levado em impostos. Mas,não sei porquê, deve ser do meu bolso e de outros como eu que vão sair, pelo que apreciei.
Comentário- no PD a que costumo ir, algumas pessoas de idade pedem me para as deixar passar...espanto meu,quando reconheço, numa foto, algumas na fila do super...
rute a 3 de Maio de 2012 às 02:18

Concordo plenamente consigo Maria. A falta de civísmo por parte das pessoas não têm a ver com a promoção em si, ela já é evidente todos os dias no nosso quotidiano, não há nada a fazer. Tal e qual como a hipocrisia das pessoas, ( e eu estou a ver aqui tanta...) que tambem não terá a curto/médio prazo salvação.
Eu não fui a Pingo Doce porque infelizmente não pude de todo ( estive a trabalhar tal e qual como os empregados do pingo doce, e sem receber sequer...), no entanto se pudesse teria lá ido, e não para comprar coisas desnecessárias nem para estragar, mas sim para aproveitar uma folga orçamental que a mim como a muitos portugueses que tem de fazer pela vida dá muito jeito.
É obvio que o 1º de Maio é um dia bastante importante e com muito simbolismo por tudo aquilo que representa, e o mesmo não deve ser desvalorizado, mas numa altura de crise é comprensivel que o facto de poder poupar bastante dinheiro tenha feito com que as pessoas aderissem em massa.
Anónimo a 3 de Maio de 2012 às 10:15

Claro que o dia 1 de Maio não deve ser desvalorizado. Já agora e embora não tenha muito a ver com a promoção do Pingo Doce, o meu pai quando eu era pequena, todas as vesperas do 1ºde Maio, a pide ia busca-lo a casa para passar a noite e o 1º de Maio na prisão. Ele trabalhava na CUF, no Barreiro e também ao meu Pai se deve a Liberdade que temos hoje.Era um Lutador, até teve que fugir para fora do País e como era dificil atravessar para Espanha nessa altura. As vezes pagavasse com a vida, o atravessar o rio.Mas. fico fula com a hipocrisia das pessoas.. Muitas delas nem sabem o que falam. O 25 de Abril deu-nos a Liberdade. O que a maioria de nós anda a fazer com Ela, é que é degradande, triste, sem sentido. Quantas pessoas, trabalham no 1º de Maio? quantas! Agora culparem quem aproveitou esta promoçaõ? só não nos chamam mãe! Hipocritas....
Maria a 3 de Maio de 2012 às 10:59

Concordo plenamente! Falta de solidariedade, falta de civismo.......e acima de tudo gostar de carregar em kem trabalha......
Anónimo a 2 de Maio de 2012 às 17:04

Ganhou a Jeronimo , Ganharam os consumidores, mas ninguem ainda se lembrou que, os produtores tambem ganharam.Venham mais campanhas destas, os produtores precisam de escuar os seus produtos

Santos Subscrevo na integra o seu comentário.

Ganhámos todos, os comentários contra são certamente de quem não consegui beneficiar da campanha. Quanto aos funcionários que trabalharam num feriado vão receber a triplicar e ter uma folga compensatória. Os senhores que não foram trabalhar certamente não ficaram em casa, foram passear e de certeza que utilizaram certos serviços, como gasolineiras, cafés , papelarias, certo ? Para que alguém goze um feriado ou um domingo é necessário que alguém trabalhe, o País não pode parar.
Sofia Neves a 2 de Maio de 2012 às 20:08

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